Cafés “Made in Brazil”

Uma bebida global

Cafés do Brasil

Enraizado na cultura

O Brasil, maior produtor e exportador mundial de café, e segundo maior consumidor do produto, apresenta, atualmente, um parque cafeeiro estimado em 2,3 milhões de hectares. São cerca de 287 mil produtores que fazem parte de associações e cooperativas, distribuindo-se em 15 Estados. Por causa do seu tamanho, o país possui uma variedade de climas, relevos, altitudes e latitudes que permitem a produção de uma ampla gama de tipos e qualidades de cafés.

A colheita no Brasil vai de junho a outubro, incluindo as fases de colheita dos frutos das árvores, transporte, secagem, limpeza nos terreiros, o beneficiamento (remoção da casca e pergaminho) e a separação por tipos. Produtos com certificação de origem e indicação geográfica também estão começando a se destacar no Brasil. O reconhecimento da fama, tradição e qualidade de produtos com o selo do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) garantem que haja um mercado para esses produtos.

O selo certifica que o produto de uma região, atende um padrão e qualidade diferenciados de produção.

Para isso, os agricultores necessitam se enquadrar em diversas normas como as que contemplam adequação para equipamentos e defensivos, normas especificas para cafés especiais, como também normas ambientais de coleta seletiva de lixo, manutenção de áreas de reserva legal, aspectos sociais entre outras normas para obtenção do selo.

Exportação de Cafés do Brasil

Os melhores cafés do mundo

Você sabe que o Brasil, tem os melhores cafés do mundo? A produção de café do Brasil é enorme, sendo responsável por cerca de um terço da produção mundial de café (sendo o maior produtor e exportador de café).  Totalizaram 40 milhões de sacas de 60kg.

E variado, sete regiões principais produtoras de café espalhadas por cinco estados, o grão brasileiro é diversidade em si só. Você pode achar bons cafés em Minas Gerais (Sul de Minas, Cerrado Mineiro e Matas de Minas), São Paulo (Mogiana), Espírito Santo (Montanhas do Espírito Santo), Bahia (Planalto da Bahia), Paraná (Norte do Pioneiro do Paraná). E com tantas áreas produtoras de café, você encontrará uma ampla diversidade de variedades sendo cultivadas: Bourbon, Mundo Novo, Icatú, Catuaí, Iapar, Catucaí e muito mais. Depois, existem as próprias fazendas, variando de pequenas plantações familiares com menos de 10 hectares a grandes propriedades com mais de 2.000 hectares.

Você certamente encontrará um café que vai adorar no Brasil.

A maioria dos cafés brasileiros é beneficiado pelo processo natural (não lavado) ou despolpada (cereja descascado), devido o clima, com chuvas escassas e longos períodos de sol, torna o país perfeito para esse processo. O processamento natural significa, que depois que as cerejas de café são colhidas, elas são secas como estão, sem remover a pele ou a mucilagem. Esse processo é mais sensível ao grão, mas pode adicionar um corpo, doçura, suavidade e complexidade ao perfil do café.

Quando comparado aos sistemas de classificação de café da maioria dos países produtores, o Brasil possui um sistema altamente detalhado. Os cafés são classificados com base no tamanho da tela, cor e disposição. Isso leva a que eles sejam definidos, do melhor ao pior, como estritamente moles, mole, apenas mole, duros, riados, rio e rio zona.

Nossos cafés especiais são somente estritamente moles e moles, com pontuação acima de 80 pontos pela BSCA/ABIC, e classificação de peneira 17/18, 16A, 14/15. Por último o tipo de torra e a cor Agtron (de leves, médios a intensos mas sem passar pelo 2º crack).

Agora que você sabe mais sobre os cafés brasileiros e nossos perfis exclusivos, espero que você se encante com eles. Quer você esteja degustando, torrando ou simplesmente escolhendo um café para beber. Nós temos muito a oferecer um café “made in Brazil” tipo exportação, para qualquer lugar do mundo.

 

Formas de Beber

Uma assinatura em cada país

Vietnã

Segundo maior produtor mundial

Em 1850 os franceses introduziram a planta do café no Vietnã e sua produção disparou desde então. Eles haviam pensado na espécie Arábica, mas as mudas não se adaptaram muito bem ao terroir do país, portanto, foram logo substituídas por plantações de robusta. Atualmente o Vietnã é o segundo maior produtor mundial de café, com aproximadamente 14% da produção mundial. Fica atrás apenas do Brasil, cuja produção apenas do estado de Minas Gerais é maior que a produção de todo o país do Vietnã.

A produção de café é uma das maiores fontes de renda para crescente economia do Vietnã. De um país com baixos níveis de produção de café, desconhecido por muitos consumidores, ele se transformou durante um período, no maior produtor mundial de café Robusta (Coffea Canephora). A floração geralmente ocorre entre Fevereiro e Abril, e a colheita é feita entre Outubro e Março.

Colômbia

Qualidade e excelência

A Colômbia é o terceiro maior produtor mundial de café e tem os Estados Unidos, Alemanha, Japão, Holanda e Suécia como principais países importadores. O solo vulcânico é ótima opção fértil para a agricultura e, atualmente, os cafezais ocupam uma área de mais de 1 milhão de hectares. Mais de três quartos da produção de café no país são destinados às exportações.

A altitude de plantio varia entre 800 – 2.000m do nível do mar e tem chuvas bem distribuídas durante o ano. O café é colhido manualmente de forma seletiva, ou seja, somente os frutos maduros vão para a saca. O método de transformar frutos em grãos na Colômbia é o lavado – via úmida. Estes fatores levam à produção de um café excelente, liso, de xícara limpa com a acidez e corpo relativamente elevado, equilibrado, aroma afiado e um perfil sensorial da qualidade excelente, 100% do café plantado é da espécie Arábica.

Indonésia

Geografia privilegiada

O quarto maior produtor cafeeiro da atualidade – a Indonésia – concentra 92% de sua produção nas mãos de pequenos agricultores e cooperativas. O Coffea Canephora (espécie robusta) é cultivado em pequenas explorações agrícolas com media de 1 hectare. Desse modo, o café é de extrema importância na economia e crescimento do país. A maioria de sua produção é focada no café instantâneo e seus principais mercados exportadores são os Estados Unidos, a Europa ocidental e o Japão.

A Indonésia possui uma geografia ideal para o crescimento do café contando com localização (longitude e a latitude) privilegiada e micro-climas que favorecem o bom desenvolvimento das plantas e dos frutos. Vale frisar que sua colheita é manual, feita por derriça (onde todos os frutos são colhidos de uma só vez).

Etiópia

O café é o nosso pão

Registros indicam que a primeira vez que o café foi consumido como alimento foi pela tribo Oromos (Etiópia), que existe até hoje. Eles pegavam os grãos crus, cozinhavam na gordura e faziam uma bola do tamanho da de beisebol que comiam como um tipo de petisco. O café, que é fruto nativo da Etiópia, é assunto muito sério para os etíopes. Beber o café vai além da socialização ou prazer da bebida, trata-se de um ritual bastante respeitado e valorizado.

A planta nasce também espontaneamente, e nas plantações prospera em altitudes elevadas. O cultivo do café reveste uma importância econômica fundamental para a região, mas é principalmente parte integrante da vida social e cultural dos seus habitantes. Como recita um antigo provérbio etíope, “Buna dabo naw”, traduzido “O café é o nosso pão”.